A nova situação está ligada ao fato de que, embora até agora os Estados da OTAN tenham participado separadamente na ajuda ao esforço de guerra, a aliança já está se preparando para se tornar um ator ativo no confronto, assinalou o político húngaro.
O bloco do Atlântico Norte quer fornecer ajuda financeira a Kyiv, bem como armas e treinamento para o exército ucraniano, disse o funcionário.
Além disso, os líderes da União Europeia, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron, estão agora falando abertamente sobre a necessidade de enviar soldados para a Ucrânia, denunciou o chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orban.
O governo magiar ficou preocupado com esse desenvolvimento, porque a ajuda europeia começou com o envio de capacetes para os soldados e agora inclui os sistemas de armas mais avançados e poderosos, disse ele.
No entanto, nada disso, segundo ele, levou a uma vitória ucraniana no confronto que começou em 24 de fevereiro de 2022, quando o presidente Vladimir Putin ordenou uma operação de guerra para proteger a região de Donbas.
Os eventos em torno da ex-república soviética estão se desenrolando no pior cenário possível, o que pode levar a uma nova conflagração global, uma vez que o Ocidente e a Rússia com armas nucleares já estão em conflito, disse Gulyás à televisão da cidade.
É por isso que a OTAN deve evitar um confronto armado direto com Moscou, disse o político húngaro, que informou sobre as consultas em andamento de seu gabinete com o Estado-Maior da OTAN na Europa.
A Hungria continua a insistir com seus aliados sobre a necessidade de ficar fora do confronto ucraniano, sem intenção de participar dele ou de fornecer armas, muito menos tropas, para Kyiv.
ro/to