O estudo desenvolvido pela Universidade Francisco Gavidia (UFG) revelou que pelo menos 68% dos questionados sobre as causas desta situação afirmaram que se deve ao aumento do custo de vida e que o dinheiro não chega.
Durante o avanço de alguns elementos da pesquisa de Óscar Picardo, diretor do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTI) da UFG, ficou claro que para os salvadorenhos o principal problema está no custo dos alimentos (38%) , seguido pelo custo de medicamentos e serviços.
Por exemplo, no caso da medicina, um inquérito divulgado no início do ano indicava que alguns residentes investem uma média mensal de 126 dólares, o que representaria perto de metade do salário mínimo do país, que ronda os 304 dólares.
Picardo anunciou alguns resultados durante sua participação nesta quinta-feira no programa de entrevistas Frente a Frente da Telecorporação Salvadorenha (TCS), entre eles, que 39% da população deixou de estudar devido ao aumento do custo de vida.
O inquérito, que será apresentado amanhã, sexta-feira, em conferência de imprensa, abordou vários aspectos da situação do país com entrevistas a pessoas nas suas casas, das quais entre 20 e 30% disseram receber remessas do exterior para cobrir as suas necessidades.
Na questão da religião, entre outras, foi revelado que os evangélicos estão equiparados aos católicos, religião que durante anos teve maioria no país.
Relativamente às eleições presidenciais recentemente realizadas, 76% dos consultados afirmaram que foram votar, enquanto nesse caso cerca de 53% da população afirmou ter recebido pacotes alimentares do governo durante o processo eleitoral, onde 77% afirmaram que votaram livremente, sem pressão ou influência.
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