A central sindical observou a “autoeliminação de dois policiais” no último fim de semana e apontou para a “altíssima taxa de suicídio” na polícia, maior do que a taxa nacional.
De acordo com os dados, a taxa de suicídio entre policiais é de 63 por 100.000, enquanto a taxa geral é de 21 por 100.000.
“A saúde mental é uma questão que deve necessariamente ser de preocupação geral e precisa de políticas fortes para ser abordada”, enfatiza uma declaração do movimento sindical.
Ele observa que os policiais, “como em outros setores de trabalho”, estão expostos a “níveis muito altos de estresse e condições de trabalho irregulares”. Para o PIT-CNT, “algumas das declarações feitas pelos líderes policiais não são úteis e demonstram um conhecimento superficial da gravidade do problema em si”.
Ricardo González, do Sindicato da Polícia Nacional, lamentou os acontecimentos e detalhou que, nos primeiros quatro meses do ano, seis policiais uniformizados tiraram a própria vida.
Essas são situações que se repetem ano após ano sem que uma resposta institucional seja articulada, disse ele à imprensa.
Também enfatizou o alto número de atestados médicos para problemas de saúde mental na força policial.
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