Com espaços para promover o desenvolvimento econômico e social, a cultura, o meio ambiente, a educação, a saúde e os direitos humanos dos povos indígenas, o evento termina após uma ampla agenda que incluiu análise de documentos regionais e globais.
O evento também promoveu um espaço de diálogo com o relator especial para os direitos desses povos, José Francisco Calí, e o Mecanismo de Especialistas das Nações Unidas.
Outro tema central foi a revisão anual do progresso alcançado na implementação da recomendação geral 39 emitida em 2022 pelo Comité para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres (Cedaw, sigla em inglês).
Entre outros aspectos, os regulamentos fornecem orientações aos Estados Partes sobre medidas legislativas, políticas e outras medidas relevantes para garantir o cumprimento das suas obrigações em relação aos direitos das mulheres e raparigas indígenas.
Ao mesmo tempo, outros diálogos temáticos centraram-se no financiamento da participação dos povos indígenas no desenvolvimento, no clima, no ambiente e na diversidade biológica.
Segundo estimativas da ONU, a população indígena mundial ascende a 476,6 milhões, dos quais mais de metade são mulheres, enquanto 52,2 milhões vivem na América Latina.
Apesar desta paridade, fenômenos como a discriminação e a violência são recorrentes na vida de muitas mulheres fora e dentro dos seus territórios.
Na América Latina, o Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas é composto por 19 países da região, incluindo Argentina, Brasil, Colômbia, Cuba e Venezuela; junto a Espanha, Bélgica e Portugal como membros extra regionais.
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