A Comissão Europeia (CE), braço executivo da União Europeia (UE), incluiu na sexta-feira a Shein entre as plataformas digitais de diversas origens, várias chinesas, com maior controle para operar no bloco.
A Shein, uma loja on-line especializada em moda, junta-se assim a um grupo que inclui plataformas como Facebook, X ou TikTok, que estão sujeitas a regras operacionais particularmente rígidas devido ao seu tamanho.
De acordo com a Lei de Serviços Digitais (DSL), que regulamenta o setor, a Shein estará sujeita a regras mais rígidas a partir do final de agosto.
Essas regras especiais, reservadas para grandes plataformas, incluem a implementação de medidas para proteger os consumidores contra a compra de produtos inseguros ou ilegais, disse a Comissão.
Essas plataformas também devem passar por uma auditoria externa independente uma vez por ano, às suas próprias custas.
A Shein, lançada em Nanjing, na China, em 2011, e agora com sede em Cingapura, registrou 108 milhões de usuários ativos mensais nos países da UE.
O chefe global de relações públicas da Shein, Leonard Lin, disse que a empresa está disposta a se adaptar ao padrão.
Lin disse que sua empresa compartilha a ambição da Comissão de garantir que os consumidores da UE possam fazer compras on-line com tranquilidade e está comprometida em fazer sua parte.
mem/rfc/bm