Numa declaração no final de uma reunião nesta capital daquele órgão e dos chefes das legislaturas árabes, os participantes exigiram a necessidade de fazer cumprir as medidas temporárias adoptadas pelo Tribunal Internacional de Justiça em Janeiro sobre esse conflito.
Denunciaram que o povo palestino daquele território está sujeito, desde 7 de outubro de 2023, a deslocamentos forçados sistemáticos e deliberados.
Ao mesmo tempo, acusaram Israel de levar a cabo massacres e crimes de guerra no enclave costeiro, onde vivem mais de dois milhões de pessoas.
A este respeito, o texto destaca que desde essa data mais de 100 mil palestinos morreram, ficaram feridos ou estão desaparecidos.
Eles estão sofrendo com a fome, com o cerco mortal que corta todos os meios de subsistência na Faixa e com a destruição sistemática de bairros residenciais, hospitais e diversas instalações, enfatizou.
A declaração apelou ao rompimento do cerco israelense na Faixa e à movimentação de comboios de ajuda humanitária árabe e internacional por terra, mar e ar, com alimentos, medicamentos e combustível.
Também reafirmou a sua rejeição aos planos do governo de Benjamin Netanyahu para deslocar os habitantes de Gaza dos territórios palestinianos.
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