Durante a reunião, Abbas agradeceu à Argélia pelas suas posições firmes sobre a questão palestina, tanto política como diplomaticamente, informou a agência de notícias oficial Wafa.
A este respeito, referiu-se ao projeto de resolução recentemente apresentado por Argel no Conselho de Segurança para permitir a adesão da Palestina como membro de pleno direito da ONU.
A iniciativa foi vetada pelos Estados Unidos, embora tenha contado com o apoio dos demais países que compõem esse órgão.
O presidente analisou os esforços enviados para travar a atual agressão israelense contra Gaza e para aumentar o nível de ajuda humanitária a esse território.
Sobre o assunto, voltou a alertar para o perigo que representa a prometida invasão terrestre israelense contra a cidade de Rafah, no sul, onde mais de um milhão de pessoas se refugiam.
Ele também condenou “a perigosa escalada israelense na Cisjordânia” e a continuação dos ataques diários às cidades, vilas e campos daquela região. O presidente denunciou “a continuação dos crimes dos colonos terroristas” na Cisjordânia.
Abbas referiu-se às difíceis condições econômicas e financeiras que a Palestina atravessa como resultado das ações do governo de Benjamin Netanyahu.
Por sua vez, Attaf ratificou a posição de apoio do seu país à causa palestina em todos os fóruns internacionais.
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