A agência de notícias oficial Wafa informou que quatro pessoas perderam a vida e 15 ficaram feridas esta manhã após ataques aéreos contra o campo de refugiados de Nuseirat, localizado no centro do enclave costeiro.
A artilharia também disparou bombas contra casas nos campos de refugiados vizinhos de Bureij e Al-Maghazi.
Na cidade de Gaza, no norte, o bairro de Al-Zaytoun foi bombardeado em pelo menos três ocasiões, resultando em três mortes e mais de uma dúzia de feridos.
Simultaneamente, a artilharia abriu fogo contra os bairros de Tal Al-Hawa, Sheikh Ajlin e Al-Zaytoun e navios de guerra contra o porto pesqueiro da cidade.
Sete palestinos, três deles menores, ficaram feridos nos ataques aéreos contra as cidades de Jabalia e Beit Lahia.
A cidade de Khan Yunis, no sul do país, uma das mais atingidas pela ofensiva terrestre iniciada no final do ano passado, também sofreu ataques do Exército.
Wafa destacou que nas últimas horas as equipes de resgate recuperaram os corpos decompostos de seis cidadãos no bairro Al-Amal, a oeste da cidade.
Segundo dados oficiais, desde o início do novo ciclo de violência, em 7 de outubro, mais de 34 mil palestinos morreram naquele território enquanto outros 77 mil ficaram feridos.
A campanha de guerra continuou apesar dos contatos no Cairo, Egito, para conseguir uma pausa nos combates e uma troca de prisioneiros entre Israel e o Hamas.
Entretanto, na Cisjordânia, um jovem, identificado como Hassan Ribhi Mansiya, foi morto esta terça-feira quando soldados o atiraram do telhado de um edifício na cidade de Al-Dhahiriya, perto de Hebron.
Os militares interceptaram o carro em que Mansiya viajava para trabalhar e perseguiram-no até uma construção e, depois de espancá-lo brutalmente, atiraram-no do telhado, relatou seu pai a Wafa.
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