No evento central do Dia Internacional dos Trabalhadores, realizado na Tribuna Anti-imperialista, o líder dos trabalhadores enfatizou que os milhões de cubanos que, em todo o país, participam de manifestações no dia 1º de maio estão demonstrando seu compromisso com a Revolução.
Guilarte destacou que o atual contexto socioeconômico da nação caribenha é complexo e adverso, devido à intensificação da política norte-americana de sufocamento máximo, bem como às próprias deficiências internas do país.
“Isso tem um impacto negativo sobre os níveis de consumo, a escassez de alimentos e remédios e a perda do poder de compra dos salários e pensões”, disse ele.
Ele comentou que não há um único setor em Cuba que não seja afetado pelo cerco econômico, comercial e financeiro, que também afeta a vida dos trabalhadores e a realização de seu trabalho.
Nessas circunstâncias, enfatizou que a celebração do proletariado mundial em Cuba foi dedicada ao heroísmo do povo cubano, que está concentrando seus esforços na recuperação econômica como a batalha fundamental.
Ele considerou urgente, nesse cenário, que os trabalhadores maximizem o uso da jornada de trabalho e aumentem os itens ligados à exportação e à produção de alimentos.
“Não há dúvida, há boas experiências em todos os territórios do país que mostram que é possível, que é possível alcançar a eficiência produtiva, indo além das limitações de recursos materiais e financeiros”, disse ele.
O líder sindical pediu que se trabalhe para consolidar a empresa estatal socialista e, assim, garantir o crescimento da oferta de bens e serviços que favoreça a redução dos preços.
Tudo isso, ele enfatizou, em um processo constante de ligação com o setor não estatal da economia, que, segundo ele, exige maior atenção e proteção dos direitos dos trabalhadores que fazem parte dele.
O secretário-geral da Central de Trabalhadores ratificou o compromisso do movimento sindical cubano de revitalizar a economia até 2024.
Além disso, ele enfatizou a importância do controle e da supervisão dos recursos, bem como da manutenção da luta implacável contra a corrupção, a indisciplina e as ilegalidades.
Guilarte condenou, em nome de todos os trabalhadores cubanos, o genocídio cometido pelas forças israelenses contra o povo palestino.
Ele assegurou que a nação caribenha “manterá erguidas as bandeiras da solidariedade com o movimento sindical”.
Ele também ratificou o compromisso da ilha com a batalha permanente contra a injustiça, a desigualdade e o estabelecimento de uma ordem internacional mais justa e equitativa.
mem/mks/mb