Até o momento, sete países da África, Ásia e Caribe indicaram que estão prontos para fornecer homens para a Missão Multinacional de Apoio à Segurança a ser enviada ao Haiti.
Esses países são o Quênia – que se ofereceu para liderar as operações -, Benin e Chade entre os africanos; Bahamas, Jamaica e Barbados entre os países do Caribe, além de Bangladesh.
Entre as nações mencionadas, Chade e Bangladesh têm experiência em missões internacionais de manutenção da paz, mas a ONU sempre deixou claro que a tarefa agora será apoiar a HNP na luta contra as gangues armadas.
Dos US$ 300 milhões prometidos para essa iniciativa, os EUA prometeram US$ 120 milhões e arrecadaram apenas menos de US$ 20 milhões.
A ONU pediu aos Estados membros que fossem mais generosos e preenchessem a lacuna para atender a todas as necessidades.
De acordo com um funcionário sênior da administração do presidente dos EUA, Joe Biden, o custo da missão de intervenção no Haiti está entre US$ 515 e US$ 600 milhões em dois anos, sem levar em conta as necessidades no local.
Nesse contexto, o líder da aliança de gangues armadas Viv Ansanm, Jimmy Cherizier, conhecido como Barbecue, enfatizou que sua coalizão travaria uma batalha para libertar o Haiti das garras dos políticos tradicionais e dos oligarcas corruptos.
Para a Missão Multinacional de Apoio à Polícia Nacional Haitiana, Barbecue disse: ninguém pode nos assustar, nos fazer acreditar que seremos expulsos de nosso país.
Somos os filhos de Dessalines. “Não estamos fazendo uma revolução pacífica. Estamos fazendo uma revolução sangrenta”, disse o ex-policial, que culpou os Estados Unidos, o Canadá e a França por um banho de sangue no Haiti.
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