As autoridades sanitárias do território destacaram no seu mais recente relatório sobre o tema que a maioria das vítimas são mulheres e crianças.
Afirmaram que, nas últimas 24 horas, as tropas do país vizinho cometeram três massacres que deixaram 28 mortos e 51 feridos. O número de mortos não inclui os mais de 10 mil palestinos soterrados sob os escombros na Faixa, após quase sete meses de ataques, segundo dados de equipes de resgate e ambulâncias.
A acumulação de milhares de cadáveres provocou a propagação de doenças e epidemias, especialmente nas últimas semanas devido às altas temperaturas, que aceleram a decomposição dos corpos, disseram as autoridades.
Por sua vez, a agência oficial de notícias Wafa informou que dezenas de pessoas foram mortas ou feridas esta manhã em consequência dos ataques israelenses.
Pelo menos seis cidadãos morreram no início da manhã num bombardeamento contra a cidade de Al-Zahraa, localizada no centro do enclave costeiro.
Outro morreu e muitos ficaram feridos num incidente semelhante ocorrido na cidade de Khan Yunis, no sul do país, uma das mais atingidas pelas operações terrestres do Exército.
As áreas de Bani Suhaila, Abasan e Khuza, naquela cidade, testemunharam intensos ataques aéreos, detalhou o meio de comunicação.
Duas mortes e vários feridos também foram relatados na cidade de Gaza, no norte, devido a ataques da Força Aérea Israelense. Por sua vez, a artilharia disparou contra residências nos bairros de Sheikh Ajlin, Tal Al-Hawa e Al-Zaytoun, naquela cidade.
Enquanto isso, o correspondente da televisão Al Jazeera no território relatou ataques violentos nas últimas horas contra diversas áreas do enclave, onde vivem 2,3 milhões de pessoas.
O jornalista relatou confrontos violentos entre soldados israelenses e milicianos do Hamas na área de Al-Mughraqa.
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