Segundo as autoridades, mais de 14 abrigos foram submersos no dia anterior em Maasai Mara depois que o rio Talek, que também corre dentro do parque, transbordou.
Por outro lado, a Cruz Vermelha Queniana relatou a evacuação bem sucedida de mais de 90 pessoas.
Testemunhas oculares relataram que muitos turistas e alguns funcionários de serviço foram forçados a subir em árvores para escapar das águas.
Maasai Mara, no sudoeste do país, é um destino turístico popular.
Entretanto, o número de mortos no Quénia já se aproxima das 180 pessoas, incluindo 15 crianças, desde meados de março, devido às chuvas torrenciais que causaram inundações generalizadas, deslizamentos de terra e destruição de infraestruturas.
O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, apresentou as suas condolências ao Governo queniano e às famílias dos falecidos, e ofereceu assistência adicional neste momento difícil.
Além dos danos em estradas e outras estradas, bem como da destruição de culturas agrícolas, a tempestade no território queniano já deixa um saldo de cerca de 190 mil vítimas, segundo as autoridades.
Entre as áreas mais afetadas pelas chuvas estão as do centro e oeste do país, incluindo Nairobi, a capital.
Os meteorologistas indicaram que as chuvas torrenciais que afetam países da África Ocidental como a Tanzânia, o Burundi e a República Democrática do Congo se devem à incidência do fenómeno meteorológico El Niño.
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