Por Carmem Esquivel
Com esta iniciativa queremos ser recíprocos com um povo que ajudou muitos chilenos em diferentes momentos da história, disse à Prensa Latina o médico Ariel Ramírez, da organização não governamental ELAM-Chile.
Lembrou que a Faculdade de Medicina nasceu como um projeto solidário, idealizado pela Revolução Cubana e pelo seu líder, Fidel Castro, para a formação de jovens de famílias humildes, mesmo dos Estados Unidos, que nos seus países não teriam podido para pagar o diploma.
Militantes comunistas, coletivos e organizações do Movimento de Solidariedade aderiram a esta campanha denominada Pon tu grano de amor por Cuba e cujo cartaz é da autoria do famoso artista Alejandro Mono González.
O Partido Comunista vai aderir, com todas as suas capacidades e todos os seus membros, ao apelo, disse o presidente daquela formação política, Lautaro Carmona, que visitou recentemente a ilha.
Em encontro com a militância, Carmona expressou que esta viagem lhe permitiu conhecer detalhadamente os efeitos do bloqueio criminoso imposto pelos Estados Unidos contra o país caribenho pelo simples fato de tomar a decisão de construir o seu próprio processo.
“Acredito que o povo cubano pagou um preço tremendamente alto nestes mais de 60 anos para se tornar um bastião da resistência ao imperialismo”, declarou Jorge Coulón, fundador do grupo Inti Illimani e membro da fundação Gladys Marín.
Ricardo Soler, que faz parte da equipe do Partido Comunista do Chile (PCC) que acompanha a iniciativa, declarou que ela se estenderá por todo o país, de Arica a Punta Arenas, do mar à cordilheira, como se diz aqui.
Lembrou que Cuba apoiou muitas vezes o Chile, inclusive durante o terremoto de 1960 em Valdivia e o terremoto de 2010, para o qual enviou a brigada médica Henry Reeve a Rancagua e outras localidades.
Soler disse ainda que a ex-presidente do PCC Gladys Marín contou com o apoio solidário de Cuba, onde recebeu tratamento médico, por isso é dever da fundação que leva o seu nome aderir a esta campanha.
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