Os partidos Fanmi Lavalas e Montana Accord expressaram publicamente sua discordância com relação à nomeação do ex-deputado Edgard Leblanc como chefe do TPC.
Desde a decisão do coletivo de 30 de janeiro, a RED/Compris Historique, o Pitit Desalin e o Acordo de 21 de dezembro de eleger o presidente do Conselho Presidencial por consenso político entre esses setores, e não por voto eleitoral, aqueceu a atmosfera política haitiana.
O Fanmi Lavalas e o Acordo de Montana consideram essa ação uma conspiração política.
Este último, em um comunicado à imprensa, alega que o bloco majoritário violou os termos do acordo político de 3 de abril de 2024 sobre a criação, organização e funcionamento do conselho ao nomear o coordenador do conselho, o primeiro-ministro e o governo do partido fora do consenso e sem passar por eleições.
Na visão do partido, o objetivo dessa iniciativa é promover o controle majoritário sobre o governo, em detrimento da população.
Para resolver o conflito, seus membros propuseram uma presidência rotativa com três presidentes, cada um dos quais passaria sete meses coordenando a CPT durante os 21 meses de transição. Esses seriam Edgard Leblanc, Lesly Voltaire e Fritz Jean.
O Fanmi Lavalas rejeita totalmente a escolha do bloco majoritário, que ele considera um escândalo de traição e conspiração.
“A transição deve levar em conta o acordo político de 3 de abril. Vamos trabalhar juntos para acabar com a corrupção, a insegurança, a violência e a exclusão social”, disse o grupo em uma declaração publicada pelo jornal Le National.
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