No dia anterior, a universidade especializada em ciência política realizou um debate sobre a situação no Oriente Médio, mas seus resultados não foram os esperados pelos alunos que denunciaram o genocídio em Gaza e exigiram que o centro cortasse seus vínculos com as universidades de Israel.
Em reação ao que aconteceu na reunião, o Comitê Palestino da Sciences Po decidiu apoiar a greve de fome e realizar uma ocupação pacífica de vários escritórios, que a administração da instituição decidiu fechar na sexta-feira.
Os estudantes anunciaram essas medidas em solidariedade às vítimas palestinas no enclave, sujeitas a bombardeios indiscriminados e operações terrestres em retaliação ao ataque do Hamas em 7 de outubro.
De acordo com os manifestantes, suas ações continuarão até que o conselho universitário vote a favor de uma investigação sobre as parcerias com instituições israelenses.
Manifestações pró-Palestina ocorreram nos últimos dias em universidades de Paris, especialmente na Sciences Po e na Sorbonne, e em várias cidades, com a intervenção da polícia em alguns casos para removê-las ou para evitar confrontos com grupos pró-Israel.
Estudantes franceses expressaram seu apoio aos que protestam nas universidades dos EUA contra os crimes em Gaza.
De acordo com a mídia regional France Bleu Nord, nesta manhã, estudantes da Escola de Jornalismo de Lille bloquearam um prédio em solidariedade à Palestina.
O governo francês critica os protestos que incluem bloqueios, argumentando que o debate, em vez de outros tipos de ação, deve prevalecer nas instituições de ensino superior.
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