Isto será evocado hoje em reunião convocada pela Rede em Defesa da Humanidade Capítulo Uruguai, que será realizada na Antecâmara do Senado da República, no Palácio Legislativo.
Lá, o deputado e acadêmico Christian Adel Mirza, o historiador e escritor Roberto García, o jornalista Juan Raúl Ferreira e o embaixador cubano Zulan Popa falarão sobre essa memorável visita e o legado de Fidel Castro.
O líder da triunfante Revolução Cubana chegou a Montevidéu em 3 de maio de 1959, numa viagem de solidariedade ao país e aos afetados pelas piores enchentes sofridas por esta nação sul-americana.
Durante essas 44 horas, ele visitou as áreas afetadas e conheceu pessoalmente os moradores deslocados pelas águas.
Em sua agenda ativa e ocupada fez um discurso memorável na esplanada da Prefeitura de Montevidéu e expressou ideias que permanecem plenamente válidas até hoje.
Relatos da polícia e da imprensa falam de 20.000 a 40.000 participantes, um número considerável para a época.
Em Montevidéu foi recebido pelo governo uruguaio e se reuniu com a imprensa, além de representantes de sindicatos e estudantes universitários.
Ao partir, no dia 5 de maio, deixou um rastro de simpatia que, entre outras formas, foi evidenciado pelo recebimento de cerca de 1.200 cartas e mais de 800 telegramas.
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