Segundo informações publicadas pelo jornal Juventud Rebelde, o comício será esta sexta-feira, às 17h00 (hora local), nas escadas da Universidade de Havana e também foram convidados estudantes estrangeiros que aqui estudam.
Da mesma forma, a Federação dos Estudantes Universitários (FEU) convida “os trabalhadores e todas as pessoas boas que se sentem sensibilizadas e não suportam mais um minuto de genocídio israelense na Faixa de Gaza” para esta manifestação.
Os organizadores do comício também convocaram jovens de outras nações que estão em Cuba como parte das atividades do dia 1º de maio, dos quais se espera que se pronunciem a favor das causas mencionadas, informou o jornal juvenil cubano.
No evento levantarão a voz “fortemente a favor da nobre causa do povo palestino e contra a repressão policial a que estão sendo submetidos os estudantes estadunidenses”, disse José Alberto Almeida, presidente da FEU da Universidade de Havana.
Almeida reconheceu que os estudantes do país nortenho têm a dignidade de enfrentar e manifestar-se contra a barbárie do governo sionista de Israel e, no entanto, no chamado país da “liberdade”, querem calar a verdade com golpes, disse.
É tempo de parar este genocídio e ao mesmo tempo de desbloquear a ajuda humanitária à Faixa de Gaza, o que constitui uma violação flagrante dos direitos humanos do povo palestino, exigiu o líder estudantil da ilha.
A ação dos universitários da capital junta-se às dezenas de mobilizações e eventos que aconteceram nesta quinta-feira em diversas casas de ensino superior do país caribenho, em favor da Palestina e dos universitários dos Estados Unidos.
A FEU condenou, num comunicado deste dia 1 de maio, a violenta invasão da força policial nos campi de diversas universidades norte-americanas, o que revela graves violações dos direitos humanos dos estudantes.
A organização destacou que no país supostamente defensor da democracia e dos direitos humanos, criminalizam os protestos estudantis e ordenam às suas forças policiais que reprimam professores e estudantes que pedem o fim do assassinato em massa de habitantes de Gaza com a cumplicidade do governo dos EUA.
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