Por Carmem Esquivel
Em declarações à Prensa Latina, Baboun denunciou que muitos profissionais da mídia perderam a vida naquele território durante os últimos sete meses como resultado dos ataques e bombardeios israelenses.
Este prémio representa o reconhecimento mundial da injustiça que está a ser cometida, afirmou o diplomata.
Durante a Conferência Mundial sobre Liberdade de Imprensa, realizada no Chile, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura decidiu atribuir o prémio Guillermo Cano aos comunicadores em Gaza.
O reconhecimento foi recebido pelo presidente da União Palestina de Jornalistas, Nasser Abu Baker.
“Nestes tempos de escuridão e desesperança, queremos transmitir uma forte mensagem de solidariedade e reconhecimento àqueles que cobrem esta crise em circunstâncias tão dramáticas”, disse Mauricio Weibel, presidente do júri.
Entretanto, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, destacou que esta é uma homenagem à coragem dos comunicadores que enfrentam circunstâncias difíceis e perigosas.
“Por mais um ano, o Prémio recorda-nos a importância do compromisso coletivo para garantir que os jornalistas de todo o mundo possam continuar a realizar o seu trabalho essencial de reportagem e investigação”, disse ele.
O prêmio Guillermo Cano, criado em 1997, é o único concedido a profissionais de imprensa do sistema ONU e leva o nome do comunicador colombiano assassinado em frente à redação de seu jornal, El Espectador, em Bogotá, na Colômbia, no dia 17. Dezembro de 1986.
ro/car/ml