A situação econômica das autoridades locais não é das melhores, entendemos os esforços feitos pelo governo nacional, mas não foi possível cobrir o déficit orçamentário e isso dificulta o atendimento às necessidades do nosso povo, disse Maldonado à mídia local.
Em 10 de abril, a AME cancelou uma marcha pacífica para exigir os pagamentos, após um acordo com o executivo.
Em um comunicado, o sindicato disse que, após uma reunião com a equipe do presidente Daniel Noboa, eles resolveram fazer os pagamentos dos meses de dezembro de 2023 e fevereiro de 2024 até o final deste mês.
Maldonado reconheceu que eles receberam US$ 45 milhões e o Ministério da Economia e Finanças transferiu mais US$ 30 milhões, mas a dívida acumulada continua, disse ele.
Recentemente, o presidente Noboa culpou o ex-presidente Guillermo Lasso pela falta de pagamentos que ainda persiste no setor público.
Lembro a vocês que recebemos um país com quatro meses de dívida nessa área, disse Noboa durante um evento realizado na cidade de Manta, na província de Manabí, em 3 de abril.
O Equador encerrou 2023 com um déficit fiscal de quase seis bilhões de dólares, o equivalente a cinco por cento do Produto Interno Bruto (PIB), incluindo pagamentos pendentes a fornecedores estatais, governos locais, previdência social e salários.
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