De acordo com um relatório do BRH, as remessas da comunidade haitiana do estrangeiro são equivalentes a 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2023, estas remessas ascenderam a três mil milhões 280 milhões de dólares americanos, uma ligeira diminuição de 129,8 milhões (-3,8 porcento) em relação aos 3 mil milhões 410 milhões do ano anterior”, refere o banco.
O documento aqui divulgado explica que esta situação se deve a uma tímida reativação das actividades económicas nos principais países emissores de remessas.
Os depósitos em dólares nos bancos comerciais aumentaram 23,4 porcento entre 2021 e 2023, o que reforça a ligação entre a instabilidade política e social e a desconfiança dos agentes económicos.
O BRH aponta que os depósitos convertíveis em moeda estrangeira entre 2021 e 2023 ascendem a cerca de 3 biliões e meio de dólares.
Os que mais contribuíram para esta secção foram os haitianos que vivem no Chile e no Brasil, segundo o banco.
O relatório chamou a atenção para a dependência de uma parte considerável da população das remessas, que utilizam para comprar alimentos, pagar a renda da habitação, serviços de saúde e escolas para crianças e adolescentes.
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