Durante a sua estadia até amanhã, o presidente cubano desenvolve uma agenda ocupada que incluirá um encontro com o presidente Vladimir Putin para analisar os laços entre os dois países em todas as áreas.
Em Moscovo, Díaz-Canel participará no Conselho Supremo da União Econômica Eurasiática, importante bloco de integração no qual Cuba detém o estatuto de Estado observador.
O chefe de Estado participará neste dia 9 de maio no desfile militar e outras atividades comemorativas do 79º aniversário da vitória na Grande Guerra Patriótica, respondendo a um convite feito pelo seu homólogo russo.
Em 8 de maio de 1960, Rússia e Cuba oficializaram o restabelecimento de suas relações diplomáticas, rompidas em 1952 pelo ditador Fulgêncio Batista devido à sua dependência política dos Estados Unidos.
A vitória da Revolução Cubana, um ano antes, permitiu restabelecer estes laços com a então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, com base na simpatia recíproca entre ambos os povos, na aspiração comum à justiça e à igualdade de direitos e na vontade de continuar um caminho soberano de desenvolvimento.
Esses laços foram consolidados e hoje baseiam-se no respeito mútuo, na colaboração, na defesa do direito das nações à autodeterminação e na necessidade do multilateralismo nas relações internacionais.
Neste sentido, Moscovo e Havana defendem o cumprimento das normas do direito internacional consagrada na Carta das Nações Unidas, bem como o respeito pela soberania e a não ingerência nos assuntos internos dos Estados.
Hoje, Cuba e a Rússia reforçam a sua parceria estratégica, com um diálogo político ativo ao mais alto nível e acordo sobre as principais questões da agenda internacional.
Esta é a quarta visita de Díaz-Canel à Rússia na qualidade de chefe de Estado, depois das viagens a esse país em 2018, 2019 e 2022.
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