As acusações foram apresentadas por dois magistrados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alegando supostas violações dos limites máximos dos montantes permitidos por lei para serem gastos durante uma campanha política.
Em resposta à divulgação deste facto por um meio de comunicação social opositor ao governo, o presidente disse na sua rede social X que as doações a partidos como as feitas ao Centro Democrático pela Keralty, uma empresa de origem espanhola que detém a Empresa Promotora de Salud Sanitas, são inquestionáveis.
No entanto, acrescentou, as contribuições feitas por sindicatos ao movimento Colômbia Humana, liderado por Petro, tornam-nas irregulares quando são permitidas por lei, e até fazem com que alegados pagamentos efectuados após o fim da campanha sejam apresentados como se tivessem ocorrido durante a campanha.
O deputado considerou que os gastos com as testemunhas eleitorais que zelam pelos votos já depositados não constituem um ato de campanha, mas sim, segundo ele, um direito e uma obrigação dos cidadãos.
Por lei, a campanha termina antes do dia das eleições, explicou.
Esta não é a primeira vez que o presidente denuncia tentativas de afastá-lo do poder.
Em fevereiro passado, afirmou na sua rede social que acções repetidas várias vezes nas campanhas de outros partidos políticos, como aquele a que pertence o ex-procurador-geral Francisco Barbosa (Centro Democrático), e que foram anteriormente declaradas legais, estão a ser criminalizadas no seu caso com desespero.
Afirmou na altura que os sindicatos foram invadidos, os sindicatos foram torturados e as testemunhas foram pressionadas a acusar o Presidente, mas tem sido em vão.
A acusação apresentada hoje contra a campanha presidencial de Petro permitirá que os oito magistrados da CNE, com exceção dos dois queixosos, votem a aprovação do processo, o que daria luz verde à investigação.
Se decidirem contra, o processo será arquivado.
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