Numa nota publicada quinta-feira pela Anaic no seu site oficial, e difundida nas redes sociais, esta organização solidária com a ilha relata a história desta destacada lutadora, que desempenhou um papel importante na luta insurrecional e, após o triunfo, durante o processo revolucionário naquele país.
Como membro do movimento 26 de julho, participou nos preparativos de apoio ao desembarque dos expedicionários do iate Granma, em dezembro de 1956, e a 19 de março do ano seguinte, depois de ter cumprido importantes missões como combatente clandestina, juntou-se à guerrilha na Sierra Maestra.
Foi a primeira mulher a empunhar um fusil nesse período da luta insurrecional cubana, refere o texto do Anaic, bem como uma das criadoras do pelotão feminino Mariana Grajales.
Após a vitória revolucionária de 1 de janeiro de 1959, continuou a ser uma organizadora hábil e capaz, qualidades que a caracterizaram desde os primeiros momentos do seu confronto com a tirania de Fulgencio Batista, razão pela qual, em muitas ocasiões, o líder histórico desse processo revolucionário, Fidel Castro, destacou a sua contribuição insubstituível.
Foi por isso que, em referência a ela e a Frank País, outro destacado combatente da Revolução Cubana, Fidel disse que “quando se escrever a história desta etapa revolucionária, dois nomes terão que aparecer na primeira página: David e Norma”, ambos pseudônimos na luta clandestina.
O Anaic destaca também a contribuição de Celia Sánchez como secretária da Presidência do Conselho de Ministros e no Departamento de Serviços do Conselho de Estado, a quem os amigos de Cuba prestam uma merecida homenagem no seu aniversário a partir da Itália.
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