O grupo deve apresentar conclusões e recomendações, disse o responsável durante um encontro aqui com o representante na Palestina da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Noha Bawaziri.
Ambos os lados discutiram os esforços para limitar os danos aos sítios arqueológicos em Gaza, sob ataque há mais de sete meses, informou a agência de notícias oficial Wafa.
O Ministério do Turismo e Antiguidades denunciou recentemente que os bombardeamentos contra os sítios arqueológicos, culturais e históricos daquele enclave têm como objetivo destruir o património nacional.
A entidade condenou o ataque à Mesquita de Omari, um dos mais importantes sítios arqueológicos e religiosos daquele território.
Como outros exemplos, citou também os danos causados ao antigo porto de Gaza, à Igreja de Porfírio, à Mesquita Jabalia e a numerosos edifícios históricos e museus.
No mês passado, o Ministério da Cultura palestiniano revelou que as tropas daquele país destruíram total ou parcialmente 32 instituições culturais, incluindo 12 museus na Faixa.
Os contínuos ataques israelitas também destruíram 195 edifícios históricos, a maioria localizados na cidade de Gaza, um número que inclui nove locais históricos e 10 mesquitas ou igrejas históricas.
Segundo dados oficiais, os militares israelitas assassinaram mais de 40 escritores, artistas e ativistas culturais naquele território desde o início do atual ciclo de violência, em 7 de outubro.
Os ataques também afetaram nove bibliotecas e oito editoras e gráficas.
rob / fav