Sindicatos que representam grupos da bananeira, do café, do ananás, do arroz, das plantas florais e folhosas, dos citrinos, das zonas francas, da construção, do turismo, dos transportes, da exportação e da gastronomia vão protestar nas ruas reivindicando estas necessidades, acrescentaram os organizadores, citados pelo diário.
As reivindicações, que visam evitar a perda de empregos, devem-se ao “desinteresse demonstrado pelo Banco Central e pelo Governo sobre efeitos causados pela valorização do colón face ao dólar no emprego e na sustentabilidade da produção nacional”.
O protesto pacífico alertará que, se esta situação se mantiver, os funcionários das Câmaras “serão obrigados a encerrar operações no país, gerando maior desemprego e uma crise social de proporções insuspeitadas”.
Os manifestantes começarão a caminhada no parque La Merced da capital e continuarão pelo Banco Central, pelo Ministério das Finanças, até culminar na Plaza de la Democracia.
A taxa de câmbio do dólar em relação à moeda nacional registra um ligeiro aumento e esta quinta-feira está em 512,6 colones, enquanto no dia 18 de abril registrou a mais baixa dos últimos 10 anos, fixando-se em 501,89 colones por dólar.
A empresa Dole, que comercializa frutas e legumes frescos, anunciou no dia 7 de maio a demissão de 412 colaboradores, com a justificação de manter a sua “saúde financeira e mitigar o impacto adverso causado pela queda do preço do dólar”.
A convocatória para a manifestação foi assinada pelas Câmaras Nacionais de Turismo, Agricultura e Agroindústria, Exportadores, Construção, Transportadores de Carga, Produtores Independentes de Banana, Produtores e Exportadores de Abacaxi, Cafeicultores, Plantas de Flores e Folhagens, Zonas Francas e Agricultores.
As Câmaras da Costa Rica representam, promovem e defendem a nível nacional e internacional as atividades da indústria, comércio, serviços e turismo locais e colaboram com o Governo para o crescimento socioeconómico e a geração e distribuição de riqueza.
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