O estádio Monumental de Caracas receberá centenas de cultistas de todo o país e do mundo durante a tarde, hora local, num evento cultural que os organizadores consideraram que transbordará de “amor pela identidade e afirmação venezuelana”.
Os estados de Miranda e La Guaira, além do Distrito Capital, oferecerão uma ampla e variada programação, para satisfazer os mais diversos gostos que vão desde a música e o canto da planície, a gaita de foles, as danças populares e nativas, as danças tradicionais e afrodescendentes e canto coral.
Um momento especial será a comemoração do Dia Afro-Venezuela – que se comemora nesta sexta-feira – em que o Movimento Afro da Venezuela apresentará um show com artistas dos estados de Carabobo, Aragua e Yaracuy, além da apresentação do toque coletivo de cerca de 10 mil tambores
Durante os nove dias de Festival, serão realizadas 368 apresentações no Distrito Capital e nos estados de Miranda e La Guaira com locais fixos e itinerantes em freguesias e municípios, onde o público poderá desfrutar da programação.
A presença internacional inclui grupos de Angola, Argélia, Argentina, Barbado, Bolívia, China, Colômbia, Congo, Costa do Marfim, Cuba, Egipto, Espanha, Guiné Bissau, México, Palestina, Portugal, São Vicente e Granadinas, Senegal, Tunísia, Brasil, Honduras, Turquia e Rússia e Irã.
Paralelamente à música, está prevista a realização de uma Feira de Artesanato com exposição de amostras de uma centena de artistas artesãos e atividades de formação nessa especialidade.
O primeiro Festival Mundial deriva da Grande Missão Viva Venezuela, mi Patria Querida, que foi lançada pelo Presidente Nicolás Maduro em 16 de fevereiro e visa valorizar todas as manifestações da vida cultural do país.
A Grande Missão conta com 30 ações e oito vértices, estes últimos voltados para gerar movimento, registro e participação; apoio económico, investimento, financiamento e empreendedorismo; bem como educação para as culturas da Venezuela.
Além de levar a cultura nacional para o mundo inteiro; a criação de um sistema de reconhecimento e segurança social para os agricultores; fortalecer o património e as raízes em crescimento, e a cultura em comunicação permanente.
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