Um relatório publicado na sexta-feira em seu site pelo Instituto Nacional de Estatísticas (Istat) também observa que, em média, durante o primeiro trimestre, o país europeu sofreu uma queda de 1,3% no nível de produção em sua indústria, em comparação com os três meses anteriores.
A análise mostra que o crescimento cíclico de 1,7% foi observado apenas para energia, mas houve uma redução de 0,1 ponto percentual para bens intermediários, enquanto que para bens de consumo e de capital a redução percentual atingiu 0,6 e 3,8 pontos, respectivamente.
Os setores de atividade econômica na Itália que registraram os maiores aumentos foram a fabricação de produtos e preparações farmacêuticas, com aumento de 4,8 pontos percentuais, e a fabricação de fornos de coque e produtos refinados de petróleo, com aumento de 4,4 pontos percentuais, enquanto a fabricação de produtos químicos cresceu 3,2%. As maiores quedas foram registradas nas indústrias têxteis, de vestuário, couro e acessórios, com uma queda de 9,3 pontos percentuais, bem como na fabricação de veículos de transporte, onde o declínio chegou a 8,8%, e na produção de máquinas, que caiu 5,9 pontos percentuais.
Em termos de tendência, de acordo com os especialistas do Istat, o índice geral continuou a fase de queda que vem ocorrendo há 14 meses consecutivos, com uma queda anual em março que afetou todos os principais grupos industriais.
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