O Gabinete de Informação do Governo em Gaza explicou que a última vítima foi o fotojornalista Bahaa Okasha, que ontem perdeu a vida juntamente com a sua esposa e filho num bombardeamento à sua casa, localizada no campo de refugiados de Jabalia.
Em comunicado, a organização publicou os nomes dos 143 trabalhadores do setor que morreram devido à campanha de guerra do país vizinho.
Desde o início das suas operações, as Forças Armadas daquele país também atacaram dezenas de sedes de instituições sindicais, incluindo os escritórios da Al Jazeera, da TV Palestina, da agência de notícias Maan, bem como dos jornais Al Quds e Al Ayyam. Há uma semana, o Sindicato dos Jornalistas Palestinos afirmou que os profissionais do sindicato em Gaza realizam o seu trabalho e expõem os crimes israelenses ao mundo, apesar dos grandes sacrifícios.
Precisamente, esta instituição afirmou há dois dias que continua os seus esforços para processar os assassinos da repórter Shireen Abu Aqla, que morreu em 2022 devido a tiros de soldados enquanto cobria um novo ataque na cidade de Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada.
A sua morte chocou os territórios ocupados e desencadeou uma onda de condenação internacional, inclusive por parte dos aliados de Israel.
Num comunicado, o sindicato criticou a política de silêncio do Tribunal Penal Internacional sobre o caso.
mem/rob/hb