A ratificação dos resultados ocorre em meio a alegações de irregularidades por parte da oposição, cujos recursos foram declarados inválidos. De acordo com o Tribunal, o comparecimento dos eleitores foi de 61,76%.
O presidente do Togo, Faure Gnassingbé, promulgou recentemente uma reforma constitucional que altera o modelo presidencialista do país para um modelo parlamentarista, após vencer as eleições.
Essa nova reforma constitucional foi denunciada pela oposição, pois permitirá que o presidente fique mais tempo à frente do país e seja reeleito indefinidamente.
A polêmica reforma constitucional foi aprovada em 19 de março em uma votação que terminou com 87 votos a favor e nenhum contra e elimina a possibilidade de os togoleses votarem diretamente em seu presidente, que será eleito pela Assembleia Nacional.
Os partidos de oposição dizem que o novo cargo permitirá que ele evite esses limites de mandato e estenda o controle de décadas de sua família sobre o poder, e denunciaram o que descreveram como irregularidades na votação.
Os observadores políticos atuais lembram que Gnassingbé assumiu o controle do Togo em 2005, quando seu pai, Gnassingbé Eyadéma, morreu depois de governar o país por quase 40 anos.
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