De acordo com o presidente, a instabilidade na geração de eletricidade é causada pela existência de um sistema que tem um componente termoelétrico, que é resolvido com o uso de petróleo nacional, com muito enxofre, e requer manutenção sistemática.

Afirmou que Cuba precisa de mais de 300 milhões de dólares por ano para manter esse sistema eletroenergético nacional, e essa disponibilidade não existe. Isso leva a quebras e problemas tecnológicos com mais frequência do que seria normal em um sistema desse tipo, disse ele.

Ele explicou que outro grupo de fontes de produção de energia são os motores de geração distribuída, usados principalmente em horários de pico, que requerem diesel e óleo combustível, combustível que nem sempre está disponível no país.

Nesse contexto, Cuba busca promover a economia e o desenvolvimento de fontes de energia renováveis, incluindo eólica, fotovoltaica e biogás, disse ele.

Ele informou que a ilha assinou vários acordos com outros países que lhe permitirão produzir mais de 2.000 megawatts em menos de dois anos, com o objetivo de ter mais de 20% de energia renovável até 2030.

Parte dos parques fotovoltaicos que estão sendo instalados acumularão energia para que possam ser usados à noite e, além de nos dar essa possibilidade, reduzirão o consumo de combustível, disse ele.

Ele destacou que, com o uso de fontes de energia renováveis, mais combustível poderia ser usado na economia, especialmente para a produção de alimentos, agricultura e processos produtivos, que hoje são muito limitados porque a maioria dos hidrocarbonetos é usada para a geração de eletricidade.

Destacou que Cuba também está buscando investimentos estrangeiros para fortalecer, atualizar e melhorar o processamento do petróleo cru nacional nas refinarias do país e contribuir para resolver a questão energética, que tem sido muito afetada pela intensificação do bloqueio dos EUA.

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