O vice-diretor da Faculdade de Ciências Humanas do centro de estudos superiores, Álvaro Caamaño, afirmou que a Academia terá sempre um espaço para homenagear o Herói Nacional de Cuba José Martí, que descreveu como “um grande homem, poeta, político, advogado, escritor e um notável patriota pela independência”.
O fundador do Partido Revolucionário Cubano, um dos seus militantes mais exemplares e consequentes, tombou em combate a 19 de maio de 1895 em Dos Ríos, no leste do país.
Na ocasião, o professor dominicano Luis de León, coordenador da Cátedra Extracurricular José Martí, afirmou que um dos mais extraordinários pensadores nascidos neste hemisfério é uma referência de honestidade e integridade, que “sempre procurou a integração e a autodeterminação dos povos da América”.
A homenagem ao General Chefe do Exército de Libertação de Cuba teve lugar na Praça Unidade Latino-americana da UASD, ocasião em que os presentes exigiram o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba.
O embaixador de Cuba na República Dominicana, Ángel Arzuaga, agradeceu à universidade estatal o fato de ter essa consideração com o seu país e a homenagem permanente a José Martí.
A história da independência cubana não pode ser separada da figura do general Máximo Gómez, que, tal como José Martí e o tenente-general do Exército Mambí, Antonio Maceo, nunca deixou de conspirar para alcançar a liberdade do seu país.
O dominicano Gómez, símbolo, juntamente com Martí, da união patriótica e da amizade entre as duas nações do Caribe, escreveu pouco depois da morte do Maestro: “Não conheci outro como ele nos mais de 30 anos em que estive ao lado dos cubanos na sua luta pela independência da sua pátria”.
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