No plenário desta terça-feira, os deputados terão de definir quem irá compor aquela mesa legislativa representativa das diferentes bancadas.
Conforme regulamentado, o presidente equatoriano, Daniel Noboa, enviou na semana passada o pacote de projetos de lei ao legislativo para aplicação dos resultados do processo consultivo em que os cidadãos votaram Sim a nove questões relacionadas à segurança. Em linha com a vontade popular, as propostas do chefe do Executivo contemplam o aumento das penas para o terrorismo, produção e tráfico ilícito de drogas, crime organizado, homicídios, assassinos de aluguel, tráfico de pessoas, sequestros para resgate, tráfico de armas, lavagem de dinheiro e crimes ilícitos. atividades de mineração.
Para estes crimes, as sanções sugeridas pelo presidente duplicam as estabelecidas no atual Código Orgânico Penal Integral.
Da mesma forma, o cumprimento integral das penas das pessoas privadas de liberdade nas prisões deve ser legislado, estabelecendo como crime a posse ou porte de armas e destinando-as, junto aos explosivos e outros dispositivos utilizados nos crimes, à Polícia ou às Forças Armadas.
A Assembleia deve também abordar alterações à Lei Orgânica do Confisco de Bens, para facilitar que o Estado se torne proprietário de bens de origem ilícita ou injustificada.
Desde a última terça-feira começaram a contar os 60 dias que o legislativo tem para debater e aprovar as reformas legais. Embora os projetos de Noboa devam ser debatidos e os membros da comissão especial multipartidária possam ajustá-los, em essência não podem ser rejeitados porque derivam da consulta popular, ou seja, os equatorianos já lhes deram a sua aprovação nas urnas.
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