Os planos de Israel de impor sanções a nosso povo, sua liderança e suas instituições levarão a uma crise que terá repercussões em toda a região, disse durante uma reunião com mais de 50 membros do corpo diplomático acreditado na Palestina.
Na reunião, ele criticou os ataques do exército à Faixa de Gaza e a violência dos colonos judeus na Cisjordânia.
“A paciência do nosso povo está se esgotando (…) precisamos agir agora para evitar chegar ao ponto de não retorno”, alertou o chefe de governo palestino.
Mustafa acusou Israel de reproduzir na Cisjordânia a estratégia de guerra usada no enclave costeiro.
O primeiro-ministro saudou o reconhecimento do Estado da Palestina pela Espanha, Noruega e Irlanda, elevando para 147 o número de países que já adotaram essa postura.
Sobre o assunto, ele pediu às nações que ainda não reconhecem a Palestina que tomem essa medida.
Referindo-se à crise financeira da Autoridade Nacional Palestina, Mustafa disse que ela foi causada pelos graves danos provocados pela contínua agressão israelense e pela decisão do gabinete de Benjamin Netanyahu de reter os fundos que recolhe em seu nome.
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