Em um Maracanãzinho lotado, no Rio de Janeiro, os anfitriões, sob o comando de Bernardo Rocha, conhecido como Bernardinho, não conseguiram estabilizar a defesa, marcando apenas quatro pontos de bloqueio.
Os brasileiros foram amplamente derrotados na noite de ontem, por três sets a um, pelos cubanos, inspirados por sua busca por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, informa a GE.
Para Bruno Mossa de Rezende, apelidado de Bruninho, a busca da equipe caribenha por uma vaga olímpica contou muito em campo, mas isso em nada justificou os erros cometidos pela seleção brasileira, já classificada para a capital francesa.
“É o início de um trabalho. Talvez tenhamos que entrar ainda mais com a faca nos dentes, para enfrentar essas equipes que estão em situação difícil, pois precisam de pontos para se classificar para as Olimpíadas. Hoje, eles estavam mais dispostos do que nós, e isso não pode acontecer”, disse Bruninho.
O confronto contra Cuba foi apenas o primeiro confronto brasileiro desde a janela da Liga no Rio.
A equipe de Bernardinho ainda enfrenta a Argentina amanhã, além da Sérvia e da Itália nos próximos dias, e terá a chance de tentar alinhar o que não deu certo, antes de viajar para as próximas etapas no Japão e nas Filipinas.
No entanto, diz o GE, “a dificuldade em defender as bolas adversárias, juntamente com os 21 erros de saque da equipe, certamente levantou uma bandeira vermelha para os jogadores”.
Por outro lado, o site admite que Cuba foi superior durante a maior parte do tempo e deu uma derrota a Bernardinho em sua reestreia como técnico da equipe verde e amarela.
Com um ótimo desempenho ofensivo, os índios ocidentais venceram com placares de 25/23, 27/29, 25/21 e 25/21.
Bernardino prega cautela no início do trabalho e diz que usará a Liga das Nações “como um laboratório” para as Olimpíadas. O portal insiste que o fato de lutar por uma vaga nas Olimpíadas de Paris foi um impulso para Cuba.
Ele elogiou a inspiração de Marlon Yant, Miguel Angel López, Michael Sánchez, Javier Concepción e o gigante Robertlandy Simón, que cometeram poucos erros e deram muita “dor de cabeça” ao Brasil.
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