A mídia nacional informou que um bombardeio contra uma casa na cidade de Gaza, ao norte do enclave costeiro, causou 16 mortes e numerosos feridos. Oito pessoas perderam a vida num incidente semelhante no campo de refugiados central de Nuseirat, informou a agência de notícias oficial Wafa.
Foi também registada uma morte num atentado a bomba contra uma casa localizada em Rafah, onde operam cinco das 10 brigadas israelenses destacadas na Faixa, segundo as estações de televisão daquele país.
As brigadas Nahal, 401ª, Givati, Comando e Negev estão agora implantadas naquela cidade.
O portal de notícias israelenses, Ynet, destacou que as tropas ocupam mais de metade do chamado corredor de Filadélfia, uma faixa de terra palestina com 100 metros de largura e 14 quilômetros de comprimento que corre paralela à fronteira entre o Egito e Gaza.
Ele destacou que atualmente há combates no bairro de Brasil e na área de Shavora, enquanto os uniformizados tentam avançar para o interior em meio a fortes confrontos com milicianos palestinos.
Segundo a ONU, mais de 800 mil palestinos fugiram de Rafah após o início da ofensiva terrestre contra a cidade e a fronteira vizinha, em 6 de maio.
O governo de Benjamin Netanyahu justificou a operação com o argumento de destruir o último bastião do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que supostamente tinha quatro batalhões ali destacados.
No entanto, as Nações Unidas, organizações não-governamentais e numerosos países criticaram o ataque àquela área superpovoada e alertaram para as graves consequências humanitárias.
Paralelamente, as Forças Armadas daquele país lançaram as suas tropas contra o campo de refugiados de Jabalia, no norte do território, onde são relatados confrontos violentos com milícias palestinas.
Os meios de comunicação palestinos relataram graves danos nas infra-estruturas daquela cidade, especialmente na zona do mercado e nos blocos habitacionais um, quatro, cinco e seis.
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