Reina comentou que vários problemas emergenciais estão se aproximando, já que a situação é lamentável não só para Honduras, mas também para outras nações que sofrem secas ou inundações, além de incêndios florestais.
Segundo uma reportagem do Canal 8 de televisão, o chefe da diplomacia hondurenha lembrou que o presidente centro-americano levantou a situação climática em vários fóruns internacionais, como a COP23 realizada em Dubai, onde Castro foi presidente da comissão de florestas tropicais.
“Há questões de medidas internas que devem ser tomadas, que são as que estão a ser implementadas para evitar o desenvolvimento de incêndios, mas há outras a nível global que devem ser tomadas porque a seca, o impacto do El Niño e outros fenómenos, se devem a esse equilíbrio climático e atmosférico provocado pelas emissões de gases de determinados países”, afirmou.
Na véspera, o Conselho Nacional de Defesa e Segurança de Honduras declarou estado de emergência ambiental para as florestas e para a defesa de áreas protegidas e áreas produtoras de água.
O exposto faz parte das ações do Executivo diante da crise nas Florestas Olancho e Mosquitia e especialmente na Reserva da Biosfera do Río Plátano, denominada “Desmatamento Zero até 2029”.
A resolução do Governo hondurenho instruiu o Ministério Público a investigar o modo de funcionamento de associações e organizações com atividade comercial e criminosa na região.
Ele pediu o controle das estradas utilizadas para cometer crimes ambientais e atividades associadas ao crime organizado que destruíram as florestas, a cultura dos povos originários e outras áreas protegidas do país.
Segundo o documento, o Ministério Público deverá apresentar um relatório em sete dias e liderará esta operação para garantir o controle territorial nas mãos de instituições do Estado.
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