O sindicato acionou o mecanismo de concentração e mobilização “em defesa da indústria nacional”.
Na véspera, manifestaram-se na Plaza del Entrevero desta capital pela cessação das operações da fábrica de Minas, departamento de Lavalleja e como consequência da decisão patronal, 150 trabalhadores ficaram sem emprego.
O presidente da FOEB, Fernando Ferreira, declarou ao jornal El Observador que a greve afeta a área industrial da FNC.
A medida atinge as embalagens das garrafas de cerveja Pilsen, Patricia, Zillertal e Stella Artois, além da linha de refrigerantes da Pepsico (Pepsi, toranja e água Paso de los Toros e Mirinda).
O sindicato manterá a greve até que haja avanço nas negociações com a empresa e na mediação governamental.
Ferreira alertou que a cessação das atividades poderá estender-se ao setor da distribuição de bebidas caso a situação não melhore.
A FNC justificou o fechamento da fábrica de Minas argumentando que as crescentes importações e os elevados custos de produção inviabilizam sua continuidade.
O governo criou duas mesas de análise: uma no Ministério do Trabalho para discutir aspectos trabalhistas e outra no Ministério da Indústria para tratar de questões de produtividade.
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