De acordo com estatísticas da agência divulgadas nesta sexta-feira, a emergência sanitária reverteu mais de uma década de ganhos na expetativa de vida.

Também se perderam anos de esperança de vida saudável (o tempo que uma pessoa pode viver em plena saúde): menos 0,7 anos para os homens e menos 0,5 anos para as mulheres em 2020, e 0,8 anos e 1,1 anos, respetivamente, em 2021.

O impacto do coronavírus não foi igual em todas as áreas geográficas, com o maior impacto nas Américas e no Sudeste Asiático, onde a esperança de vida diminuiu três anos.

Além disso, ambos sofreram também uma redução da esperança de vida saudável de 2,5 anos entre 2019 e 2021.

Em contrapartida, os países do Pacífico Ocidental foram minimamente afectados durante os primeiros dois anos da pandemia, com pequenas perdas nesta área: declínios inferiores a 0,1 anos na esperança de vida e 0,2 anos na esperança de vida saudável.

A pegada da pandemia também foi diferente consoante o nível de rendimento dos países: 0,6 anos de esperança de vida perdidos nos países de baixo rendimento e 2,4 anos nos países de rendimento médio-baixo.

De acordo com o relatório, o SARS-CoV-2 foi a principal causa de mortalidade nas Américas durante este período.

Tornou-se também a terceira principal causa de morte a nível mundial em 2020 e a segunda principal causa em 2021, causando quase 13 milhões de mortes.

Antes da pandemia, as doenças não transmissíveis, como as doenças cardíacas, os acidentes vasculares cerebrais, o cancro, a demência e a diabetes, eram as principais causas de morte.

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