Também rubricou um projeto de lei que altera a Autoridade Nacional de Acusação (NPA) na sede do governo, o Union Building.
De acordo com a Presidência, as duas leis assinadas farão parte dos esforços do governo para reforçar as instituições, desenvolver parcerias e a capacidade do Estado nestas questões.
De acordo com os relatórios, o Conselho Nacional sobre a Violência de Género e o Feminicídio coordenará e proporcionará uma liderança estratégica na luta contra a violência de género; será multissectorial e recorrerá aos conhecimentos especializados de todas as partes interessadas, incluindo a sociedade civil, os trabalhadores e as empresas.
Coletivamente, disse o Presidente, “a corrupção e a violência baseada no género são afrontas à dignidade humana”, que é um direito inalienável de todos os sul-africanos.
Estas formas de criminalidade, acrescentou Ramaphosa, estão a atrasar o país e a impedi-lo de realizar todo o seu potencial nacional.
A criação do Conselho foi uma das resoluções da primeira cimeira presidencial sobre a questão, convocada em 2018.
Desde então, disse ela, foram feitos progressos importantes, incluindo o desenvolvimento de um Plano Estratégico Nacional (PEN) sobre a Violência Baseada no Género e a fundação da Assembleia Económica das Mulheres.
O objetivo da Assembleia, acrescentou, é integrar as empresas detidas por mulheres nas cadeias de valor industriais, promover o desenvolvimento económico sustentável e capacitar economicamente as mulheres, entre outros objectivos.
Após a assinatura, Ramaphosa reconheceu que, embora haja progressos na luta contra a violência baseada no género, é necessária uma resposta nacional mais coordenada entre as diferentes partes interessadas.
Sobre o projeto de lei de alteração da Autoridade Nacional de Acusação (ANP), o Presidente destacou o progresso, que descreveu como grande, desde a criação da Direção de Investigação no âmbito da ANP nos últimos cinco anos.
Até à data, revelou, a Direção de Investigação levou a tribunal 39 casos de captura do Estado (corrupção a nível do Estado), envolvendo 212 pessoas acusadas e 68 entidades.
Como resultado, afirmou, cerca de 700 funcionários públicos foram condenados por corrupção nos últimos cinco anos.
A aprovação do projeto de lei de alteração da Autoridade Nacional para a Acusação estabelecerá uma Direção de Investigação Anti-Corrupção como entidade permanente no âmbito da ANP.
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