De acordo com o vice-diretor de eleições da Comissão Eleitoral Independente (IEC), Masego Sheburi, cerca de 1,6 milhão dos 27,6 milhões de eleitores do país estão registrados para votar.
Dessas, 624.593 pessoas serão visitadas em casa por agentes eleitorais.
Na quarta-feira, dia 29, o restante dos sul-africanos é convocado a votar na sexta eleição geral do país, três décadas após o advento da democracia em 1994.
Até o momento, já foram emitidos votos especiais para os sul-africanos que vivem no exterior.
As eleições nacionais e provinciais, provavelmente as mais disputadas na história recente da África do Sul, são disputadas por 70 partidos políticos, 11 candidatos independentes e 52 concorrentes nacionais, de acordo com o IEC.
No total, há mais de 14.903 candidatos concorrendo a 887 cadeiras nas legislaturas nacionais e provinciais.
No dia anterior, de acordo com o IEC, houve apenas um número insignificante de desafios.
A esse respeito, Sheburi explicou que, embora tenha havido um bom início no primeiro dia de votação antecipada, 107 seções eleitorais não puderam funcionar conforme planejado devido a fatores fora do programa eleitoral (uma greve de táxis).
Entretanto, ele enfatizou que isso deve ser visto no contexto das 22.600 seções eleitorais administradas pela Comissão.
Falando à imprensa, Sheburi esclareceu que o voto especial não será contado hoje, mas junto com o restante das cédulas no encerramento do dia da votação em 29 de maio.
Isso será feito porque a mesma verificação que se aplica às cédulas comuns se estende aos votos especiais, que até então permanecerão em envelopes lacrados, acrescentou.
Espera-se que o futuro governo nacional seja disputado entre os candidatos do Congresso Nacional Africano (ANC), líder do país, a Aliança Democrática (DA), conservadora, a segunda maior força política do país, e os Combatentes da Liberdade Econômica (EFF).
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