Um comunicado divulgado no site oficial do Ministério das Relações Exteriores italiano indica que Tajani defenderá as posições de seu país sobre o conflito na Ucrânia, a guerra no Oriente Médio e outras questões centrais dos eventos regionais e internacionais naquele fórum, preparatório para a Cúpula da OTAN, que terá lugar em Washington, de 9 a 11 de Julho.
Em relação à reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros do bloco de guerra, que durará até 31 de maio, o chanceler italiano expressou que “trarei as prioridades da Itália para a reunião de Praga, também como presidente do G7 (Grupo dos Sete) sobre a plena apoio à Ucrânia.
No entanto, esclareceu que esse apoio será reforçado, mas “sem enviar as nossas tropas para o terreno porque não estamos em guerra contra a Rússia”.
Observou que o seu Governo continua “empenhado num aumento gradual e sustentável dos gastos com defesa, mas tendo em devida conta a contribuição que damos em termos de homens e equipamentos para as missões da OTAN”.
Referiu-se também à colaboração com os países-parceiros do Indo-Pacífico e à maior atenção ao flanco sul daquela organização militar, como prioridades estratégicas para o seu país.
Numa entrevista publicada esta quinta-feira pelo jornal Il Gazzettino, Tajani sublinhou que “não enviaremos um único soldado italiano para lutar e todas as nossas ferramentas militares devem ser utilizadas dentro do território ucraniano”.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros italiano referiu-se nas suas declarações à divisão gerada pela posição de alguns países da região, a favor da participação direta das suas tropas nesta guerra de apoio a Kiev, e afirmou que tais divergências seriam “um sinal de a fraqueza da Europa”.
“O debate ainda está aberto, nunca se falou em enviar soldados”, mas, “tanto a nível da OTAN como a nível europeu, decidimos em conjunto”, acrescentou o Ministro.
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