Em declarações ao canal digital Visionarias, Mancheno considerou que Noboa não deveria pedir licença porque a sua eventual participação na disputa eleitoral não deveria ser entendida como uma reeleição.
Nesse sentido, o advogado argumentou que a atual gestão é a continuação do prazo deixado pendente pelo ex-presidente Guillermo Lasso, que não concluiu o seu mandato após declarar morte em 14 de maio de 2023.
Mancheno referiu-se ainda à vice-presidente Verónica Abad, que pelo que está estabelecido, deverá ocupar a Presidência da República nesse período de campanha eleitoral.
A vice-presidente enfrenta problemas jurídicos, por isso não podem contar com ela, observou.
Recentemente Abad, que está em Israel como embaixadora da Paz, denunciou que o Governo do país andino pretende destituí-la.
Da mesma forma, responsabilizou Noboa pelo “assédio e abuso de poder” de que foi vítima e é observado no processo judicial contra o seu filho Francisco Barreiro, acusado de alegado tráfico de influência.
O mais velho dos descendentes de Abad saiu da prisão de segurança máxima La Roca, na cidade de Guayaquil, no dia 7 de maio, depois de pagar uma fiança de 20 mil dólares e receber autorização para responder em liberdade ao caso.
A segunda chefe do Executivo equatoriano sugeriu que a prisão de seu filho se deve a um plano para que ele não ocupe a presidência do país quando Noboa tiver que entregá-la a ele para fazer campanha eleitoral, caso almeje o cargo em as eleições de fevereiro de 2025.
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