Aprovada por unanimidade, a decisão é consistente com a proposta da Comissão Europeia para uma retirada coordenada do pacto, mas deixa a porta aberta para que qualquer estado membro concorde em participar de um possível compromisso futuro, que atualizaria a estrutura legal da Carta.
Em 24 de abril, o plenário do Parlamento Europeu apoiou a iniciativa a partir da proposta inicial do executivo da UE, considerando que o tratado estava em contradição com os objetivos da UE e com o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Do ponto de vista do Ocidente, o instrumento legal buscava, na época, oferecer garantias adicionais aos investidores na área de energia.
Vários países da UE já se retiraram ou estão em processo de retirada, incluindo Eslovênia, Luxemburgo, Espanha, França, Holanda, Alemanha, Polônia, Dinamarca, Portugal, Áustria e Bélgica.
Entretanto, todos terão que cumprir as regras do pacto por até 20 anos após a separação, de acordo com o acordo.
Os termos do compromisso atual permitem que os investidores tomem medidas legais contra os Estados perante os tribunais de arbitragem, com a intenção de garantir às empresas a segurança do investimento.
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