O alto comando chinês fez a declaração ao dirigir-se aos participantes do XXI Diálogo Shangri-La, organizado em Singapura e organizado pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos.
Nas suas palavras, Dong afirmou que o povo da Ásia-Pacífico está empenhado na procura da harmonia, é amante da paz, independente, auto-suficiente e sempre se apoiou mutuamente nos bons e maus momentos.
A este respeito, e conforme relatado aqui pela agência de notícias Xinhua, ele pediu para extrair força da “sabedoria asiática” para construir consenso e buscar pontos comuns, deixando de lado as diferenças.
A China, sublinhou ele, está disposta a trabalhar com todas as partes para proteger os legítimos interesses de segurança de todos os países, construir conjuntamente uma ordem internacional mais justa e equitativa e tirar o máximo partido da arquitetura de segurança regional.
Além disso, promover uma cooperação de defesa aberta e substantiva e dar um exemplo de colaboração em segurança marítima, reforçar a governança de segurança em áreas emergentes e esforçar-se por alcançar novos progressos na cooperação em segurança regional.
Segundo a própria fonte, na véspera, e no contexto do Diálogo Shangri La, o vice-chefe do Departamento do Estado-Maior Conjunto da Comissão Militar Central da China, Jing Jianfeng, afirmou que a Estratégia Indo-Pacífico de apenas os Estados Unidos aos seus próprios interesses geopolíticos e está destinado ao fracasso.
O discurso proferido este sábado pelo secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, no qual proclama a referida estratégia é mera retórica política, afirmou Jing em declarações à imprensa.
Ele também denunciou que sob a bandeira da promoção da cooperação regional, Washington se apega à mentalidade da Guerra Fria, participa em jogos de soma zero, forma “clubes” exclusivos e procura fundir pequenos grupelhos numa “versão Ásia-Pacífico da OTAN”. para manter sua hegemonia.
Esta estratégia é obsoleta, porque embora a aspiração comum dos países da Ásia-Pacífico seja a paz, o desenvolvimento, a cooperação e o benefício mútuo, os Estados Unidos procuram criar divisões, incitar o confronto e minar a estabilidade regional, lamentou.
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