O Gabinete de Informação das autoridades de Gaza publicou números sobre as consequências da campanha de guerra daquele país 240 dias após o seu início.
Durante esse período, 1,95 milhões de habitantes de Gaza sofreram doenças infecciosas como resultado de deslocamentos e más condições de vida, incluindo 20 mil casos de hepatite viral, afirmou.
Atualmente, explicou, cerca de 60 mil mulheres grávidas no enclave costeiro estão em risco devido à falta de cuidados de saúde, além de 350 mil doentes crônicos porque não têm medicamentos.
Até à data, foram notificadas 36.439 mortes, incluindo 147 trabalhadores da imprensa, 70 membros do pessoal da defesa civil e 498 trabalhadores do setor da saúde.
A eles somam-se cerca de 10 mil desaparecidos e 82.627 feridos, dos quais 11 mil necessitaram urgentemente de viajar para receber tratamento no estrangeiro, e 10 mil pacientes oncológicos, explica o texto.
Segundo o documento, as Forças Armadas israelenses prenderam cinco mil habitantes de Gaza.
Quase dois milhões de pessoas deslocadas na Faixa vivem em centros de asilo e escolas numa situação humanitária e de saúde muito difícil, acrescentou.
Relativamente aos danos materiais, indicou que 192 sedes governamentais e 109 escolas e universidades foram destruídas, enquanto outras 318 sofreram danos, 88.300 casas também foram completamente destruídas, enquanto 303.000 foram danificadas.
Nestes quase oito meses, o Exército atacou 35 hospitais do enclave e 55 centros de saúde, e destruiu pelo menos 131 ambulâncias.
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