23 de February de 2025

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Expressam solidariedade ao prefeito chileno após julgamento contra el

Expressam solidariedade ao prefeito chileno após julgamento contra el

Santiago do Chile, 4 jun (Prensa Latina) Organizações e políticos expressaram sua solidariedade ao prefeito da comuna chilena da Recoleta, Daniel Jadue, hoje em prisão preventiva após um processo de acusação contra ele considerado injusto e desproporcional.

Um comunicado do Comitê Central do Partido Comunista do Chile (PCCh), do qual Jadue é membro, expressou seu mais amplo apoio ao chefe comunal e agradeceu as múltiplas expressões de apoio, tanto nacional quanto internacionalmente, que destacam sua atuação política, pública e municipal.

Em três períodos à frente da comuna, o prefeito realizou diversos programas em benefício de sua cidade, entre eles a Farmácia, a Óptica e a Livraria Popular, o Centro de Reabilitação, a Rede de Bibliotecas e a Universidade Aberta da Recoleta.

Na véspera, a juíza Paulina Moya aplicou contra ele a medida cautelar máxima por suposto suborno, fraude fiscal e fraude nas negociações da Associação Chilena de Municípios com Farmácias Populares (Achifarp) para compra e venda de insumos durante a Covid-19.

O texto do PCC considera exagerada a medida de prisão preventiva e manifesta sua convicção na inocência do prefeito.

“Eles me julgam pela nossa gestão transformadora. Não tenho um único peso no bolso, mas me dão a medida cautelar máxima. Vamos recorrer dessa medida desproporcional”, escreveu o prefeito em seu relato X.

Para o jornalista especializado em política internacional e direitos humanos Juan Fran Torres, Jadue tornou-se mais uma vítima do lawfare (guerra jurídica) na América Latina.

“Seu único crime foi propor uma nova forma de governo, desafiando o modelo perverso”, disse ele.

Na opinião da deputada Carmen Hertz, a perseguição e o assédio político são evidentes.

O juiz que mandou prender o chefe comunal argumenta que ele “representa um perigo para a segurança da sociedade”, o que foi considerado uma injustiça pelo advogado de defesa Ramón Sepúlveda.

“Acreditamos que o tribunal assumiu a posição de aceitar factos sem precedentes e isso é muito grave”, disse o advogado.

O deputado socialista Juan Santana considerou incompreensível a leviandade com que a prisão preventiva é utilizada no Chile. Parece que o rigor é aplicado por conveniência quando os tribunais são de um determinado sector, disse.

Mais de 1.500 personalidades assinaram uma carta na qual qualificam o processo como um caso de perseguição política e judicial a uma figura pública.

Cerca de 30 organizações da região também expressaram solidariedade ao líder comunal, incluindo o Fórum de São Paulo, Alba Movimentos e a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia.

Somam-se à lista a Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho, a Marcha Patriótica da Colômbia, a Frente Pátria Grande da Argentina e o Movimento dos Sem Terra do Brasil.

arc/car/ls

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