Num comunicado para assinalar o Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão, esta terça-feira, o ministério referiu que outros 64 estudantes foram assassinados na Cisjordânia durante esse período.
Esse setor da população está pagando o preço mais alto como resultado da agressão contínua, alertava o texto.
Criticou também a destruição sistemática de escolas e jardins de infância no enclave costeiro, onde vivem mais de dois milhões de pessoas.
Desde o início da campanha de guerra, em 7 de outubro do ano passado, mais de 700 mil estudantes foram privados de frequentar aulas na Faixa, 88 mil deles frequentando a universidade, explicou.
Dada esta situação, apelou à comunidade internacional, especialmente às organizações não governamentais que defendem as crianças e os direitos humanos, para que protejam os menores palestinos e exijam o fim da guerra.
Em Abril passado, o primeiro-ministro palestiniano, Muhammad Mustafa, acusou Israel de destruir o sistema educativo em Gaza.
Num relatório recente, o Ministério da Educação informou que mais de seis mil crianças em idade escolar morreram e mais de 10 mil ficaram feridas desde Outubro.
Pelo menos 286 escolas públicas e 65 afiliadas à Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para Refugiados Palestinos no Oriente Médio foram bombardeadas em Gaza, detalhou.
Do total, 111 sofreram danos graves e outros 40 foram totalmente destruídos.
arc/rob/ls