Precisamos estar prontos para lutar em 2029. Três aspectos são importantes: pessoal, tecnologia e financiamento”, disse Pistorius, segundo a Focus.
A fim de aumentar o nível de segurança nacional, é essencial reviver o serviço militar obrigatório nesta nação, disse o ministro da defesa.
Há muito tempo, a Rússia passou a ter uma economia militarizada e continua a se rearmar, disse Pistorius, em meio a uma forte campanha da mídia para retratar o país euroasiático como uma ameaça iminente à Europa, algo que Moscou nega veementemente e, em vez disso, propõe cooperação.
Na época, o Kremlin apresentou à União Europeia e à Organização do Tratado do Atlântico Norte planos de segurança compartilhada na Europa e de cooperação militar, mas o bloco acelerou sua expansão para o leste, observam os analistas.
Ainda assim, Pistorius insistiu que uma vitória russa no conflito ucraniano custaria ao Ocidente mais do que o confronto em andamento, durante o qual as potências ocidentais já entregaram mais de US$ 165 bilhões em armas a Kiev.
Os meios de comunicação aqui ecoaram os especialistas que denunciaram a insistência do Ocidente em impedir uma vitória de Moscou, mesmo que não haja nenhuma indicação de tal possibilidade no teatro de operações militares.
Desde que o presidente Vladimir Putin ordenou uma operação de guerra para proteger a região revoltosa de Donbas, em 24 de fevereiro de 2022, as tropas ucranianas perderam mais de meio milhão de homens, de acordo com Moscou, e dezenas de milhares de equipamentos de combate de todos os tipos.
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