Pesquisadores da Universidade de Tsinghua desenvolveram este novo produto que replica a estrutura da pele humana com sua própria “epiderme”, “derme” e “tecido subcutâneo”, e é capaz de alcançar decodificação e percepção simultânea de pressão, fricção e tensão.
De acordo com Zhang Yihui, um dos especialistas participantes do estudo, um adesivo eletrônico para a pele, comparável em tamanho à ponta de um dedo indicador, está equipado com 240 sensores de metal, cada um com tamanho de 200 a 300 mícrons.
A disposição espacial destes sensores imita de perto a distribuição das células receptoras do toque na pele humana, explicou o investigador, acrescentando que acumulam sinais que são meticulosamente processados e posteriormente refinados através de algoritmos de aprendizagem profunda.
Isso permite que a pele biomimética discernir a textura e os contornos dos objetos com notável precisão, enfatizou.
A pele eletrônica tem potencial para ser integrada às pontas dos dedos de robôs médicos para realizar diagnósticos e intervenções precisos nos estágios iniciais, explicou Zhang, e disse que também pode ser usada para monitorar indicadores vitais de saúde, como a saturação do sangue, em tempo real, oxigênio no sangue e frequência cardíaca.
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