Os funcionários e membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) interromperam o trânsito em três faixas e deixaram uma faixa livre para o tráfego em uma das vias de acesso mais movimentadas da cidade diariamente.
Policiais uniformizados usaram gás lacrimogêneo e cassetetes contra os manifestantes, enquanto vários cidadãos jogaram pedras e atearam fogo em pneus.
O secretário geral da ATE Capital, Daniel Catalano, denunciou a repressão realizada pela polícia e acusou-a de danificar o braço de uma mulher. Enquanto isso, outras pessoas presentes disseram ao canal de televisão C5N que é uma vergonha que cientistas e técnicos, que são responsáveis até mesmo por certificar os coletes à prova de balas das forças de segurança, estejam sendo atacados.
A INTI não está à venda e “Saiam, yuta (polícia), saiam”, cantavam os trabalhadores enquanto se colocavam frente a frente com os homens uniformizados.
Desde 1957, o INTI vem promovendo o desenvolvimento industrial por meio da inovação e da transferência de tecnologia, auxiliando pequenas e médias empresas, treinando e certificando funcionários, processos e produtos.
Recentemente, o governo de Javier Milei anunciou que fechará suas sedes regionais, reduzirá sua estrutura e sua equipe por meio da não renovação de contratos e das erroneamente chamadas “aposentadorias voluntárias”.
ro/gas/bm